A possibilidade de um ataque russo com armas químicas na Ucrânia é uma "ameaça real", advertiu o presidente americano, Joe Biden, durante conversa com a imprensa nesta quarta-feira (23), na saída da Casa Branca.
Biden embarcou para a Europa, onde terá uma maratona diplomática pela frente. Na quinta-feira (24), ele participará de três cúpulas internacionais em Bruxelas: da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), do G7 e da União Europeia.
O conflito com o presidente russo, Vladimir Putin, está redefinindo a presidência que Biden assumiu há 14 meses, ao deixar de lado questões domésticas para liderar a aliança transatlântica em uma das crises mais graves que a Europa enfrenta em décadas.
Após quatro anos de Donald Trump, que tratou as nações europeias como concorrentes e desprezou o papel tradicional dos Estados Unidos como principal parceiro da Otan, Biden colocou ênfase na unidade.
O conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, disse a repórteres que Biden buscará "reforçar a incrível unidade que construímos com nossos aliados e parceiros".
Um pacote ainda maior de sanções será "implantado em conjunto com nossos aliados na quinta-feira", disse Sullivan. Ele não deu mais detalhes, além de dizer que "se concentrará não apenas em adicionar novas sanções, mas em garantir que haja um esforço conjunto para agir contra a evasão de sanções".