Trinta e duas pessoas morreram de cólera em pouco mais de dois meses, entre o final de outubro e o início de janeiro, em Camarões, que enfrenta um "ressurgimento" epidemiológico, disse Manauda Malachi, ministro da Saúde do país africano na quarta-feira (9).
Esta doença, que causa diarreia aguda e desidratação, e que pode ser letal em poucas horas se não for tratada, reaparece alternadamente neste grande país da África Central, com uma população de mais de 25 milhões de habitantes.
"Em 1º de janeiro de 2022, a situação epidemiológica era de 1.102 casos confirmados e 32 mortes", disse Malachie em comunicado.
Segundo ele, os primeiros casos desse "surto" foram detectados em 27 e 30 de outubro de 2021 nas regiões sudoeste e central. Desde então, a doença se espalhou para outras três regiões do país.
Para combater a epidemia, as autoridades recomendaram a população a "respeitar as regras de higiene alimentar". Uma das outras medidas é melhorar o "abastecimento de água e saneamento básico".
Entre janeiro e agosto de 2020, outro pico desta doença causada pela bactéria "vibrio cholerae", causou mais 66 mortes em Camarões.
No início de 2021, a Organização Mundial da Saúde (OMS) indicou que cerca de 1,3 a 4 milhões de casos de cólera são registrados anualmente em todo o mundo, com mortalidade de 21.000 a 143.000 pacientes.
* AFP