A Eslováquia voltou atrás neste sábado (4) e mudou sua decisão de que apenas pessoas vacinadas contra covid-19 poderiam comparecer aos eventos da próxima visita do papa Francisco, entre 12 e 15 de setembro, devido ao baixo número de inscrições.
"Um teste negativo ou prova de recuperação de covid-19 nos últimos 180 dias será suficiente para obter um ingresso", disse a conferência episcopal da Igreja Católica eslovaca (SBC) em um comunicado.
A proibição de pessoas não vacinadas gerou polêmica, em um país onde apenas 49,5% dos adultos estão totalmente vacinados, em comparação com mais de 70% em toda a União Europeia.
"Muitos pediram que a obrigação de vacinação fosse suspensa. Na medida do possível, respondemos a essa demanda", afirmou o porta-voz da SBC, Martin Kramara, à AFP.
Segundo ele, as autoridades eslovacas confirmaram que esta proibição poderia ser suspensa.
Para o última dia da programação do papa Francisco, está prevista uma missa papal com um público de 300 mil em Sastin, um conhecido local de peregrinação.
Mas até agora apenas 30 mil pessoas se inscreveram, contou na sexta-feira Jozef Hajdu, organizador do evento, ao serviço de imprensa local TASR.
* AFP