Os americanos Michael, 60 anos, e Peter Taylor, 28, admitiram nesta segunda-feira (14) pela primeira vez em um tribunal de Tóquio que esconderam o ex-CEO da Renault-Nissan Carlos Ghosn em uma caixa de equipamento de som para ajudá-lo a fugir do Japão e evitar a polícia. Em 2018 Ghosn era presidente do conselho de administração da Nissan e executivo-chefe da aliança Renault-Nissan-Mitsubishi. O executivo estava em liberdade sob fiança e aguardava um julgamento por irregularidades financeiras, que ele nega, quando conseguiu escapar das autoridades japonesas e embarcar em um avião privado com destino ao Líbano, que não tem tratado de extradição com o Japão.
Tóquio
Dois americanos admitem ter ajudado Carlos Ghosn a fugir do Japão em 2019
Ambos podem ser condenados a até três anos de prisão por planejar a fuga do ex-CEO da Renault-Nissan, que havia sido detido em 2018 em Tóquio por acusações de irregularidades financeiras
AFP