O historiador e ativista de direitos humanos Maati Monjib foi preso no Marrocos após uma investigação sobre uma suposta lavagem de dinheiro, disse uma fonte de segurança nesta terça-feira (29).
Monjib, de 60 anos, será levado perante o procurador-geral do rei no tribunal de primeira instância de Rabat, "que decidirá se ele será processado (...) ou provisoriamente libertado", disse à AFP uma fonte da Direção Geral de Segurança Nacional (DGSN).
A promotoria disse que iniciou uma investigação em outubro passado, após a apreensão de provas que apontavam para transferências de dinheiro e ativos de propriedade superiores aos meios de Monjib e sua família.
O historiador disse no Facebook que os acontecimentos "não são novos" e que já se encontravam na acusação de um julgamento por "desvio financeiro" e por "ataque à segurança do Estado" iniciado em 2015.
"Sou inocente de todas essas acusações difamatórias", afirmou.
"O propósito dessas demandas é me sancionar por uma recente declaração na rádio em que falo do papel da Direção-Geral de Vigilância Territorial (DGST) na repressão de opositores e na gestão dos assuntos políticos e de mídia em Marrocos", acrescentou.
Monjib está sendo julgado junto com outros seis ativistas de direitos humanos e jornalistas em um julgamento que estava programado para começar em 2015.
* AFP