Os confrontos violentos na Guiné, que estouraram no dia seguinte às eleições presidenciais de 18 de outubro, deixaram 21 mortos, entre eles membros das forças de segurança, reportou nesta segunda-feira (26) uma emissora de televisão pública, citando fontes governamentais.
"O governo guineano informou que 21 pessoas morreram desde a segunda-feira (19 de outubro) em atos de violência pós-eleitoral, entre eles agentes da força de ordem", assegurou o apresentador do telejornal da emissora RTG.
Até agora, o executivo só falava de dez mortos, enquanto a oposição denunciava 27 vítimas.
Estes confrontos começaram depois que o opositor Cellou Dalein Diallo reivindicou sua vitória em eleições presidenciais tensas, cujo vencedor oficial foi o presidente em fim de mandato Alpha Condé, com 59,49% dos votos, segundo a Comissão Eleitoral.
A possibilidade de um terceiro mandato consecutivo de Condé, de 82 anos, já tinha provocado protestos durante um ano, nos quais dezenas de civis perderam a vida em um país marcado pela violência política.
* AFP