O Facebook anunciou que baniu permanentemente de suas plataformas — incluindo o Instagram — pessoas e organizações antissemitas ou de ultradireita por serem considerados "perigosas".
Entre eles, estão o líder do movimento Nação de Islã, Louis Farrakhan e os militantes Milo Yiannopoulos, Laura Loomer e o teórico da conspiração Paul Joseph Watson.
Outros excluídos foram Paul Nehlen, um político que defende as opiniões da supremacia branca, e Alex Jones, teórico da conspiração de extrema-direita conhecido por considerar que os ataques de 11 de setembro foram um trabalho interno e descrever o massacre na escola de Sandy Hook como uma decepção — o blog de Jones, Infowars, também foi eliminado do Facebook.
"Os indivíduos e as organizações que difundem o ódio, atacam ou pregam a exclusão de outras pessoas em função do que são, não têm lugar no Facebook", disse uma porta-voz da empresa.
A empresa afirmou que removeu as contas, páginas e grupos afiliados a esses usuários do Facebook e do Instagram após reavaliar o conteúdo que eles postaram previamente ou reexaminar suas atividades fora das redes sociais, afirmou a empresa.
"Sempre banimos indivíduos ou organizações que promovem ou se engajam em violência e ódio, independentemente de ideologia. O processo de avaliar potenciais violadores é extenso e foi o que nos levou à decisão de remover essas contas hoje", afirmou o comunicado da companhia.
"O anúncio de hoje (2) do Facebook é um passo na direção correta", disse Cristina López, subdiretora de extremismo no grupo de vigilância sem fins lucrativo Media Matters for America.
No mês passado, o Facebook havia bloqueado grupos de extrema-direita como a "Liga de defesa inglesa", "Knights Templar International", e o "Partido Nacional Britânico".