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Um tiroteio registrado na noite de domingo (22) no bairro grego de Toronto deixou dois mortos e 12 feridos, informou o chefe de polícia da capital econômica canadense, Mark Saunders. O atirador também foi morto.
Uma das vítimas que perderam a vida é uma jovem, indicou o policial na entrevista coletiva, acrescentando que uma menina se encontra em "estado crítico". O atirador morreu após uma troca de disparos com a polícia, completou Sounders, advertindo que ainda é muito cedo para saber os motivos do ataque.
A polícia de Toronto informou que atendeu a uma chamada por volta das 22h locais (23h em Brasília) no distrito de Greektown. A Global News citou uma fonte policial, segundo a qual o suspeito abriu fogo contra a polícia antes de se suicidar. Testemunhas disseram às redes locais que ouviram cerca de 20 disparos e o som de uma arma sendo recarregada várias vezes.
O primeiro-ministro da província de Ontário, Doug Ford, escreveu um tuíte em solidariedade às vítimas: "Meu coração está com as vítimas e os familiares desse terrível ato de violência armada em Toronto. Obrigado a todos que responderam com rapidez e ajudaram todos os afetados".
Toronto é a maior cidade do Canadá, e seus habitantes estão preocupados com o alto número de tiroteios registrados este ano. Cerca de 20 deles tiveram vítimas fatais. Historicamente, o Canadá tem baixos níveis de violência armada, sobretudo, se comparado com os altos índices nos Estados Unidos, seu vizinho do sul.
O prefeito de Toronto, John Tory, advertiu que o tiroteio deste domingo é "prova de um problema com as armas" nesta cidade.
— As armas estão facilmente disponíveis para muitas pessoas — disse Tory em uma entrevista coletiva duas horas depois do tiroteio. — Temos que averiguar o que aconteceu aqui. Não sabemos — acrescentou.
Na semana passada, a polícia de Toronto começou a implementar um plano para reduzir a violência com armas. Essa medida inclui um reforço de 200 agentes no turno de 19h a 3h em alguns dos bairros com maior número de tiroteios.
* AFP