As forças dos Estados Unidos mataram o líder do grupo Estado Islâmico (EI) no Afeganistão em uma incursão na província do nordeste de Kunar, informou o Pentágono nesta sexta-feira (14).
– As forças dos EUA mataram Abu Sayed, o emir do Estado Islâmico do Iraque e da Síria, Província do Korasan, em um ataque na sede do grupo na província de Kunar, Afeganistão, em 11 de julho – disse a porta-voz do Pentágono, Dana White.
Leia mais:
Otan aumentará as tropas no Afeganistão
Explosão de carro-bomba deixa 29 mortos no sul do Afeganistão
Mais de 200 mortos e 700 feridos em Ramadã afegão mais sangrento desde 2001
– A invasão também matou outros membros do EI e irá interromper significativamente os planos do grupo terrorista para expandir sua presença no Afeganistão – concluiu.
Os EUA estão intensificando a sua luta contra o grupo extremista no país por medo de que o Afeganistão se converta eventualmente no novo reduto do EI, que está perdendo terreno no Iraque e na Síria.
Abu Sayed é o terceiro "emir" da organização extremista no Afeganistão a ser abatido por Washington e Cabul, depois de Hafiz Sayed Khan, no ano passado, e Abdul Hasib, no fim de abril.
Líder supremo do EI morre em bombardeio
No última terça-feira (11), a ONG Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) afirmou que fontes do EI confirmaram a morte de Abu Bakr al Bagdadi, líder supremo do grupo terrorista. Bagdadi morreu em um bombardeio em 28 de maio, na Síria, onde acontecia uma reunião de líderes do EI.
– Autoridades do EI presentes na província (síria) de Deir Ezor confirmaram ao OSDH a morte de Abu Bakr al Bagdadi, emir do EI – declarou à AFP o diretor da ONG, Rami Abdel Rahman.
– Nós tomamos conhecimento hoje, mas não sabemos quando e como ele morreu – acrescentou.
O presidente americano Donald Trump celebrou no Twitter "grandes vitórias contra o (grupo) EI", sem informar se estava se referindo à reconquista de Mossul, à morte de Bagdadi ou aos dois.