Uma declaração feita pelo premier iraquiano, Haider Al-Abadi, provocou forte impacto. Disse ele que a vitória em Mossul contra o grupo Estado Islâmico (EI) recai "sobre a brutalidade e o terrorismo" e que agora a prioridade do governo é a "estabilidade e a reconstrução". Al-Abadi acrescentou que a derrota dos terroristas, que haviam assumido o controle de Mossul em junho de 2014, "afunda" o seu Estado fictício. Em seguida, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, emitiu comunicado no qual dizia que "os dias do EI no Iraque e na Síria estão contados". A euforia foi contida pelo comandante da coalizão antiextremista liderada pelos EUA, Stephen Townsend, que ponderou: mesmo sendo "um golpe decisivo" nos terroristas, "ainda resta dura luta à frente".
Guerra contra o terror
Estado Islâmico encolhe na Síria e no Iraque, mas isso significa o seu fim?
Desmantelamento do califado tira poder do grupo terrorista, mas não elimina riscos de atentados feitos por simpatizantes
Léo Gerchmann
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