As forças de segurança iraquianas anunciaram, nesta terça-feira, que retomaram do grupo Estado Islâmico (EI) o museu de Mossul, local em que os extremistas destruíram estátuas antigas a golpes de martelo, em 2015.
De acordo com o general Raed Chakir Jawdat, a operação faz parte da ofensiva para recuperar a zona oeste da segunda maior cidade do Iraque, o último reduto urbano do EI no país.
Leia mais
Forças iraquianas assumem controle de ponte importante em Mossul
26 mil iraquianos fugiram do oeste de Mossul após início de operação
Trump assina novo decreto de bloqueio migratório e deixa Iraque de fora
Um oficial da Força de Intervenção Rápida (FIR) confirmou a retomada do museu, o segundo mais importante do país, depois do museu de Bagdá. A operação ocorreu na segunda-feira.
– O EI o destruiu completamente e saqueou objetos – afirmou Abdulamir al-Mohamedawi.
O EI divulgou um vídeo, em 26 de fevereiro de 2015, que mostrava os jihadistas no momento da destruição das estátuas, frisos e outros tesouros pré-islâmicos.
– Fiéis muçulmanos, estes objetos atrás de mim são ídolos para os povos de outrora que os adoravam, ao invés de adorar a Deus – afirmou um extremista para a câmera.
De acordo com fontes do Departamento de Antiguidades, quase 90 obras foram destruídas ou danificadas.