O ministro marfinense da Defesa viajou neste sábado a Bouaké para tentar acabar com uma rebelião de soldados que tomaram o controle da cidade, a segunda da Costa do Marfim.
O movimento também ameaça chegar a Man, outra grande cidade do oeste do país.
A situação é muito tensa em Bouaké, tomada na véspera por militares sublevados e que reivindicam melhores salários e condições de trabalho.
Houve sons de disparos de armamento pesado durante toda a noite, segundo os habitantes.
O movimento de protesto começou na sexta-feira em Bouaké e se estendeu durante o dia para as cidades de Daloay e Daoukro (centro), e Korhogo e Odienné (norte), apesar de os militares já terem se retirado.
"Vamos discutir com nossos homens e encontrar soluções para esta situação que é compreensível, mas deplorável", afirmou o ministro da Defensa Alain-Richard Donwahi.
O presidente Alassane Ouattara, por sua parte, se encontra em Gana para a posse do novo chefe de Estado, mas deve voltar a Abdjan para se reunir com seus ministros.
Escolas e comércios estão fechados em Bouaké, reduto da sublevação.
* AFP