Sem precedentes e imprevisível. Desta forma está sendo vista a eleição, que começou nesta manhã em todos os 50 Estados americanos. Desde as 6h (9h em Brasília), 250 milhões de eleitores aptos a votar estão indo às urnas, que ficarão abertas até as 20h em alguns Estados (23h em Brasília). Só depois do fechamento de Alasca e Havaí é que começarão os momentos mais eletrizantes de uma campanha suja, que polarizou o país entre duas propostas de política completamente opostas.
A candidata democrata Hillary Clinton votou às 8h (11h em Brasília) em Chappaqua, Nova York, acompanhada do marido e ex-presidente Bill Clinton. O casal tem casa nessa localidade.
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Hillary chegou ao dia de hoje com leve vantagem nas pesquisas. Um levantamento da rede NBC/The Wall Street Journal poucas horas antes do início do pleito indicava a senadora quatro pontos à frente do adversário, o bilionário Donald Trump, do Partido Republicano ( 44% a 40%).
Uma vitória de Hillary colocará a senadora no posto de primeira presidente da história dos EUA. Se Trump ganhar será um duro recado de rejeição à política tradicional. O bilionário americano aposta na maioria silenciosa para virar o jogo, especialmente nos Estados chamados de campo de batalha. As atenções estão voltadas principalmente para Flórida, Ohio, Carolina do Norte e Pensilvânia. Quem ganhar nesses Estados ficará bem mais perto da Casa Branca.
Hillary e Trump passarão o dia da eleição em Nova York, onde ZH também está baseada nesse dia. A temperatura é de 7C por aqui. Emissoras montaram telões em várias partes de Manhattan para que turistas e eleitores possam acompanhar, em praças, a apuração. Se vencer, a festa de Hillary será no Jacob K. Javits Convention Center. No caso de Trump, em um hotel da rede Hilton.
Em 2008, tivemos o resultado as 2h da manhã pelo horário de Brasília (23h por aqui). Barack Obama ganhou com facilidade de John McCain. Em 2012, o resultado também foi rápido, na reeleição do presidente sobre o republicano Mitt Romney. Hoje, é difícil prever.
Republicanos e democratas não estão de olho apenas na eleição para presidente. O partido de Hillary tenta retomar a maioria no Senado e na Câmara, algo tão decisivo para os planos do partido de Obama quanto seguir comandando a Casa Branca.
