Quatro dinamarqueses julgados por "cumplicidade em ato terrorista" durante um ataque extremista contra a sinagoga de Copenhague em fevereiro de 2015 foram absolvidos nesta terça-feira. O ataque deixou um morto.
Os quatro réus conheciam o autor do atentado, Omar el-Hussein, de 22 anos – um dinamarquês de origem palestina que havia jurado fidelidade ao grupo Estado Islâmico (EI). Antes de atacar a sinagoga, Omar el-Hussein abriu fogo contra um centro cultural, onde matou um cineasta.
A polícia matou Hussein pouco depois do ataque à sinagoga.
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Em 14 de fevereiro de 2015, o autor do ataque jurou lealdade ao EI na internet. Durante a tarde, ele abriu fogo contra um centro cultural, onde acontecia um debate sobre religião e liberdade de expressão. O cineasta Finn Nørgaard, de 55 anos, morreu no ataque.
No mesmo dia, à noite, ele atacou a sinagoga e matou Dan Uzan, judeu de 37 anos que trabalhava na segurança do templo.
Os quatro acusados, Bhostan Hossein, de 27 anos, Liban Elmi, 21, Ibrahim Abbas, 23, e Mahmoud Rabea, 32, corriam o risco de uma condenação à prisão perpétua. Eles foram absolvidos da acusação de cumplicidade. Os dois primeiros, no entanto, foram condenados por um delito menos grave: jogar fora a arma utilizada no ataque. A pena será pronunciada em breve.