A França vive um paradoxo: o governo socialista de François Hollande adere a uma típica medida liberal e entra em confronto com estudantes e sindicalistas, seus tradicionais apoiadores. Há cenas de tensão, como no caso dos ovos arremessados contra o ministro da Economia, Emmanuel Macron, na segunda-feira, ou, dias antes, protestos que se espalharam pelo país, coincidindo com uma greve ferroviária que impediu a abertura de escolas e comércio. O governo se preocupa especialmente com um evento que começou na sexta-feira e se estenderá até 10 de julho, a Eurocopa (torneio europeu de futebol).
País dividido
Reforma trabalhista proposta por Hollande leva tensão à França
Iniciativa do presidente facilita demissões, relativiza carga horária e provoca revolta de sindicalistas. Já houve diversos protestos
Léo Gerchmann
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