Família de bióloga gaúcha do Greenpeace espera solução a partir desta terça-feira

A família da bióloga gaúcha Ana Paula Maciel, 31 anos, espera para esta terça-feira uma definição sobre sua situação jurídica na Rússia. Ana Paula está entre os 30 integrantes do Greenpeace detidos no mar da Rússia na semana passada. A mãe de Ana Paula, Rosângela Maciel, conta que ela já foi militante, e hoje é "marinheira", remunerada pelo Greenpeace. Contou que, depois de ter falado com os responsáveis pela ONG, tranquilizou-se. Telma, irmã de Ana Paula, recebeu um telefonema do escritório do Greenpeace em São Paulo, no início da noite desta segunda-feira, e soube que o navio chegará a um porto no norte da Rússia nesta manhã. Depois disso, poderá ser definida a situação da gaúcha e de seus companheiros. 

- Por enquanto, está tudo incerto. Sabemos que o navio está sendo rebocado e que eles estão dentro do refeitório, mas são poucas as informações. Acredito que amanhã (hoje) saberemos o que ocorrerá com ela. Mas temos confiança no Greenpeace, que sempre resolve bem esse tipo de situação.

Conforme imagens gravadas pelo Greenpeace, ativistas se aproximaram de uma plataforma de petróleo no Mar de Pechora, no Ártico, e dois alpinistas começam a escalar a estrutura. Segundo a organização, o intuito seria pendurar faixas contra a exploração de petróleo no Ártico. Logo chega a guarda costeira russa, que atinge os alpinistas com jatos de água e os prende. Na quinta-feira passada, segundo o Greenpeace, os ativistas estavam no navio esperando a libertação dos dois quando os russos chegaram em um helicóptero e usaram cordas para descer ao convés.

A embaixada brasileira em Moscou entrou em contato com o ministério das Relações Exteriores da Rússia para obter informações e prestar assistência à brasileira.