O laudo técnico que determina o futuro da plataforma de Atlântida, em Xangri-Lá, no litoral norte do Estado, ganhou nova previsão para abril. No entanto, segundo a prefeitura do município, a conclusão do parecer depende de condições climáticas favoráveis.
Após o desabamento da plataforma, em outubro de 2023, o documento servirá para determinar se a estrutura pode ser restaurada com segurança ou se será necessária a demolição. O laudo é elaborado pelo Laboratório de Ensaios de Modelos Estruturais (Leme), da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
A prefeitura afirma que pretende assumir a posse da plataforma e que já há empresas interessadas em apoiar uma eventual reforma. Em caso de derrubada, outras ideias são avaliadas. A construção de molhes, como os que existem em Torres, é uma das alternativas.
O estudo foi solicitado após um acordo envolvendo prefeitura, Associação dos Usuários da Plataforma Marítima da Atlântida (Asuplama) — responsável por manter a plataforma até o desabamento —, Ministério Público Federal (MPF), Advocacia-Geral da União (AGU), Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) e Marinha do Brasil.
A entrega do documento estava prevista para outubro do ano passado, mas sofreu atrasos. Em dezembro, o Leme enviou um relatório à prefeitura informando a impossibilidade de concluir o estudo na época. Segundo o documento, pesquisadores chegaram a fazer vistorias no local, mas tiveram que interromper o trabalho devido a questões climáticas e ao comportamento do oceano.
Confira a nota completa da Prefeitura de Xangri-lá:
Produção: Fernanda Axelrud