"Filho único, Alexandre era a grande motivação de vida para os pais. A mãe, a aposentada Veleda Maria Ames, 51 anos, tenta preencher o tempo trabalhando como manicure, passando os dias sem pensar no amanhã. Já o pai, o agente penitenciário João Carlos da Silva Prado, 57 anos, recolheu-se ao silêncio. O vazio na família se expressa no apartamento, com todas as coisas acomodadas como estavam quando Alexandre morreu aos 18 anos, sem poder concluir o curso de Jornalismo na Unifra. Sua paixão pelo Grêmio foi lembrada no enterro, com um caixão azul e a bandeira das cores do time. E a foto de formatura no Ensino Médio, em 2011, permanece na estante da sala."
Santa Maria, 27 de janeiro
Notícia
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Série de matérias, publicadas em 2014, mostrou como famílias vitimadas pela tragédia na boate lidam não só com o luto, mas com a permanente sensação de ausência
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