A rotina do juiz Orlando Faccini Neto, 45 anos, se alterou bastante nos últimos meses. Seus dias já atarefados pelas múltiplas funções que exerce ficaram ainda mais ocupados. Afinal, está diante de um do processo que precisa fazer justiça para 242 mortos e 636 feridos. Ele conduz uma das ações mais rumorosas da história do Judiciário gaúcho. O processo principal sobre a tragédia na boate Kiss, em Santa Maria, tem mais de 19 mil páginas, dezenas de apensos, centenas de objetos apreendidos ao longo de sua tramitação e inúmeras famílias com dor na alma de perder seus entes queridos.
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