Durante dois anos, peritos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) se debruçaram sobre cálculos de dados das caixas-pretas do voo 3054 da TAM, reproduziram em simuladores a situação daquela noite chuvosa de 17 de julho de 2007 na escorregadia pista de Congonhas e analisaram as poucas peças que sobraram do Airbus para identificar as causas da tragédia. No relatório final, 83 recomendações foram feitas a TAM, Airbus e Infraero, que administra o aeroporto paulistano. À frente do Cenipa à época estava o brigadeiro-do-ar Jorge Kersul Filho. Hoje na reserva, o militar avalia o que mudou na aviação brasileira desde o acidente.
Aviação
"A gente não procura culpados", diz chefe da investigação do acidente com Airbus da TAM em Congonhas
Brigadeiro-do-ar Jorge Kersul Filho, comandante do Cenipa à época, avalia aprendizados a partir da tragédia de 10 anos atrás
Rodrigo Lopes
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