Conforme o Juizado da Violência Doméstica, em Caxias do Sul atualmente 3.549 mulheres têm medida protetiva. Isso significa que o Judiciário entendeu que elas correm risco de vida ou não tem a integridade física e psicológica garantida. Só neste ano, 362 mulheres pediram medidas protetivas à Justiça, mas nem todas foram concedidas. O arquivamento inclui diversos motivos, como, por exemplo, a retirada da queixa por parte da mulher ou entendimento da Justiça de que ela é desnecessária. As informações são da Gaúcha Serra.
A medida protetiva é concedida por seis meses. Se houver a necessidade, pode ser prorrogada. Nesses casos, o agressor fica proibido de se aproximar da vítima, entrar em contato e, se eles morarem juntos, pode ter de sair de casa.
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Vítimas violência doméstica podem registrar boletim de ocorrência junto à Delegacia de Polícia Especializada à Mulher, que fica na Rua Doutor Montaury. Depois, elas são encaminhadas para a Coordenadoria da Mulher, onde recebem acompanhamento assistencial, psicológico e jurídico. Mulheres que têm dúvidas sobre como proceder também podem procurar a coordenadoria. A média de atendimentos é de 50 vítimas por mês.
Em casos de mulheres que têm de se afastar dos agressores, é possível, inclusive, obter o encaminhamento para a Casa Viva Rachel, onde elas ficam isoladas e podem levar filhos de até 17 anos.