Ele assumiu a presidência do BMW Group Brasil em fevereiro e nesta terça-feira conheceu o Rio Grande do Sul. A rota escolhida para a estreia: Caxias do Sul. Isso mesmo: o português Helder Boavida, CEO do grupo, desembarcou no Estado pelo aeroporto regional. Aqui, visitou a revenda da Iesa BMW – aberta no final de 2014 na Ruben Bento Alves, 7.977 –, onde foi recepcionado por executivos como Renato Nahas, diretor-executivo da marca BMW na Iesa, e Ambrosio Pesce, diretor comercial da Iesa. Depois, dirigiu-se às revendas da marca em Novo Hamburgo e Porto Alegre.

Nesta quarta-feira, Boavida palestra num palco empresarial importante: no Tá na Mesa, reunião-almoço da Federasul, na Capital. Falará sobre estratégias e investimentos do BMW Group no Brasil. Em entrevista à colunista, o CEO antecipou que, apesar da crise, o momento é de estratégias. Tanto que o BMW Group Brasil comemora o começo da exportação em sua fábrica em Santa Catarina. Foi engatada a venda de 10 mil veículos do modelo X1 aos Estados Unidos. Capacidade de produção aliada a câmbio competitivo favoreceu o negócio.
Com isso, a empresa pretende amenizar as perdas, embora uma recuperação mais efetiva do setor de carros o executivo só preveja para 2018.

– É preciso criar soluções para vencer num mercado complicado – salienta Boavida.

De janeiro a maio, foram vendidas 4.733 unidades de veículos da marca alemã BMW e Mini no país, retração de 30% em relação ao mesmo período do ano passado. O Rio Grande do Sul teve um comportamento melhor, com a queda de 18% no período, por abrigar um público mais vistoso no filão de alto poder aquisitivo, em que o tíquete médio de vendas é de R$ 220 mil.

A despeito do momento econômico pautado pela cautela, a revenda caxiense da Iesa BMW está otimista: viu as vendas de maio acelerarem 40% em comparação ao primeiro quadrimestre de 2016, voltando ao patamar do mesmo ínterim de 2015. Pesce tem uma explicação:

– Caxias é uma comunidade consciente e conservadora, mas agora está acreditando numa retomada.