Até as 9h17min desta quinta-feira, este site informou que a Escola Estadual de Ensino Básico Augusto Ruschi ficava no bairro Nova Santa Marta. O endereço correto é o bairro Juscelino Kubitschek. A matéria já foi corrigida.
O primeiro dia de greve dos professores de escolas estaduais teve o apoio de estudantes em Santa Maria. As manifestações foram feitas por alunos e professores das escolas Cilon Rosa e Augusto Ruschi.
No bairro Juscelino Kubitschek, o protesto dos estudantes e professores da Escola Estadual de Ensino Básico Augusto Ruschi começou por volta das 14h e reuniu aproximadamente 100 pessoas, entre alunos e professores.
Com um caminhão de som à frente, os manifestantes percorreram as principais ruas do bairro e voltaram à escola. A pauta da manifestação incluía mais segurança e infraestrutura na região, além dos pedidos sobre educação.
– Quando foi levantada a possibilidade de greve, já começamos a nos preocupar. A educação tem sido atacada frequentemente. Além disso, falta muita coisa aqui na comunidade, principalmente segurança, saúde e iluminação pública – destaca Leonardo Machado Fagundes, 16 anos, presidente do Grêmio Estudantil da Augusto Ruschi.
Representantes da União Gaúcha dos Estudantes Secundaristas acompanharam as manifestações e não descartam que escolas sejam ocupadas durante a semana, assim como ocorre em colégios da Capital.
Simone Coradini, titular da 8ª Coordenadoria Regional de Educação (8ª CRE) afirma que ainda não há um levantamento sobre quantas escolas devem ter as aulas interrompidas em função da greve.
A coordenadora acrescenta que o órgão encaminhou aos diretores recomendações enviadas pela Secretaria Estadual de Educação. Entre elas, a de que as escolas devem permanecer abertas, durante os dias de greve, e que os professores não grevistas devem ter segurança para exercer suas atividades.
Adesão à greve
A reportagem contactou as seis maiores escolas estaduais da cidade, mas, até o fim da tarde de ontem, apenas nas escolas Cilon Rosa, Manoel Ribas e Margarida Lopes as reuniões de professores e direção foram conclusivas.
No Cilon Rosa e no Margarida Lopes, não haverá aulas em nenhuma turma a partir de quarta-feira. Já no Maneco, a adesão de professores e funcionários foi parcial, logo, os alunos deverão ter apenas algumas aulas afetadas.