Guarda Municipal nega ter agredido vendedor no centro de Santa Maria

Um fato causou a revolta de algumas pessoas e uma polêmica nas redes sociais na tarde de quinta-feira. Algumas pessoas publicaram no Facebook fotos de um senegalês vendedor de bijuterias que teria sido agredido por agentes da Guarda Municipal próximo ao Paradão, na Avenida Rio Branco, no centro de Santa Maria. Fotos e vídeos (veja abaixo) mostram o vendedor caído desmaiado no chão. Quem presenciou parte do fato afirma que os guardas empurraram-no e que o senegalês acabou batendo a cabeça e desmaiando. Logo após, os agentes teriam saído sem prestar socorro.

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A publicação da telefonista Camila Stock, 24 anos, na rede social já teve mais de mil curtidas, 900 compartilhamentos e 200 comentários em seu perfil no Facebook. "O cara trabalhando, sem incomodar ninguém, simplesmente chegaram entre uns quatro Guardas Municipais agredindo e empurrando o menino. Ele, desesperado, começou a gritar. Arrancaram a mercadoria e empurraram ele contra um poste e acabou batendo a cabeça e caiu inconsciente. Toda essa violência por quê? Ele não estava matando, roubando ou fazendo alguma coisa errada. Puro preconceito. Inadmissível uma coisa dessas acontecer. Infelizmente quem deveria cuidar e proteger comete atos tão incompreensíveis", dizia o post.

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O coordenador da Guarda Municipal, Santo Alciomar da Silva Cordeiro, afirma que as acusações de que os guardas agrediram o vendedor não são verdadeiras. A versão dele é de que os agentes acompanhavam ações do Setor de Fiscalização. Ao retirar a maleta de produtos do senegalês, que vendia irregularmente, o vendedor teria feito um escândalo e começado a se debater até que acabou batendo a cabeça em um poste. Depois disso o senegalês teria conseguido se recuperar e sentar. Só depois os guardas teriam ido embora.

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- O que aconteceu foi uma ação rápida. Os fiscais conseguiram carregar o material e a Guarda chegou para dar apoio. Ele se indignou, começou a gritar com o pessoal. Como a Guarda estava fardada, com veículo adesivado, os cidadãos se indignaram e pensaram que a Guarda tinha batido nele. Os guardas ficaram após o ocorrido e não houve agressão. Essas pessoas passam pelo local, não sabem o que aconteceu e ficam falando bobagem - responde.

Os guardas registraram ocorrência na Delegacia de Polícia de Pronto-Atendimento "por precaução". Não havia registro na DPPA por parte da possível vítima, por isso ainda não há definição de a Polícia Civil investigará o caso.