O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do promotor Homero Neves, contestou o inquérito da Divisão de Homicídios, que alegava que o policial militar Rafael de Freitas Monteiro Rodrigues deveria ser inocentado pelo assassinato do menino Eduardo de Jesus Ferreira, 10 anos, em abril deste ano. O menino morreu ao ser atingido por um tiro de fuzil, disparado por um policial militar da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) no Complexo do Alemão, zona norte da cidade. Eduardo brincava na porta de casa e foi atingido na cabeça, morrendo na hora.
Segundo a denúncia, o policial teria atirado "de forma livre e consciente", causando graves lesões em Eduardo, que se encontrava sentado numa escada em frente de casa. O promotor Homero Neves, autor da denúncia, diz que as lesões foram a causa da morte, conforme o laudo do exame de necropsia, e que, após chegar à localidade, mais conhecida como "Ping Pong", o policial fez disparos a esmo, sem qualquer necessidade, já que não havia nenhum risco para os militares no momento da ação.
Rio de Janeiro
MP denuncia policial militar pela morte do menino Eduardo Ferreira
Garoto morreu ao ser atingido por um tiro de fuzil, disparado por um policial militar no Complexo do Alemão
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