DCE tinha alvará para realizar festa em que guitarrista foi esfaqueado em Santa Maria

A festa do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), realizada no último sábado, no Centro de Eventos da universidade, quando um músico foi ferido com uma facada, estava dentro das normas exigidas, conforme a própria UFSM e o Corpo de Bombeiros. Entre os requisitos para que o evento pudesse ter ocorrido, eram necessárias as presenças de seguranças, socorristas e ambulância.

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De acordo com o secretário-geral do Gabinete do Reitor, Marionaldo Ferreira, se os organizadores da festa não tivessem respeitado todos os pré-requisitos, o Centro de Eventos não teria sido liberado.

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- O Centro de Eventos é um local que precisa ser agendado para ser usado. Como o DCE está sem boate, a meninada fica sem ter onde se divertir, mas isso não impede que solicitemos toda a segurança possível. Tomamos todos os cuidados. Se não houver o preenchimento de meio requisito, não sai a festa - explica Marionaldo.

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O setor de prevenção de incêndios do Corpo de Bombeiros de Santa Maria informou que foi feita vistoria no local e que o alvará foi expedido, já que os quesitos de prevenção foram atendidos pela organização.

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O diretor do Centro de Eventos, Rudiney Soares Pereira, reforça que todas as medidas necessárias foram cumpridas e lamenta que a agressão tenha ocorrido:

- O número de seguranças e socorristas já está estabelecido quando se tem a previsão de uma população de mais de duas mil pessoas; São em torno de 30 seguranças e uma equipe de socorristas para o que evento ocorra. Existe todo um projeto de engenharia. O que cabe a universidade é cobrar e cumprir a legislação. Qualquer requisito que não for atendido, não há liberação. Lamentamos que essa situação ocorra, não é aceitável. Estamos sempre trabalhando no sentido de aprimorar, para pelo menos minimizar - explica.

Pessoas que frequentaram a festa afirmam que havia segurança no local e que todo mundo que entrava era revistado. Inclusive, segundo relatos, eram feitas fotografias das carteiras de estudantes e documentos de quem ingressava no local.

De acordo com Bruno Traesel, coordenador-geral do DCE e um dos organizadores da festa, havia 30 seguranças no local, socorristas e ambulância.