A vida é um jogo e o que mais tem é gente que não entra em campo e quer massagem. Cada um precisa saber o seu lugar no time, pois, em jogo, a pior coisa é quando o cara não sabe o que fazer nem a quem marcar.
A diferença entre uma partida de futebol convencional e a vida é que, na segunda, somos nosso pior adversário. Há aqueles que tropeçam nas próprias pernas e querem falta e os que se queixam porque não conseguem trabalho.
Quando goleiro quer ser artilheiro, ele corre risco de levar gol. O que vejo direto nas quebradas é maluco querendo dar um passo maior do que a perna, se atolando em contas e, depois, sem dinheiro nem para pagar o gás.
Não podemos deixar de ter reservas. A tempestade nem sempre avisa e, quando você nota, tem um contra-ataque em cima da sua grande área. Se você estiver jogando beijinho para a torcida, vai tomar vaia.
Aplausos, por favor
Se organizamos nossa vida pensando na opinião dos outros, estamos pegando um atalho para o buraco. Querer agradar a torcida é coisa de jogador ruim.
No jogo da vida, não podemos ser fominhas. Quem puder passar a bola para outro fazer gol sempre será reconhecido, mas quem perde gol por marra fica no banco. A moral é saber aliar disciplina e solidariedade, seriedade e tranquilidade. Um dia, o juiz maior vai apitar e, na moral, temos que sair de campo aplaudidos.
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