As prefeituras de Riozinho e Rolante, ambas no Vale do Paranhana, decretaram situação de emergência na tarde desta terça-feira devido aos estragos causados pela chuva. Nas duas cidades, há pessoas fora de casa e as aulas foram suspensas. A Defesa Civil deve homologar o pedido para que sejam liberados recursos.
Em Rolante, o decreto é assinado com a data de segunda-feira, dia em que houve os maiores estragos na cidade. Os bairros mais atingidos são Grassmann e o Contestado, onde há cerca de 120 famílias fora de casa. Pontes que ligam a região central à zona rural de Rolante foram destruídas.
Nesta terça, a água está baixando, mas a prefeitura está em alerta devido à previsão de novas pancadas na região. O prefeito Ademir Gonçalves espera que, com o decreto, os atingidos tenham acesso a benefícios para reconstruir suas casas.
- Nós queremos possibilitar que essas famílias atingidas na área central possam ter algum benefício, como acesso ao FGTS, para poder comprar móveis, fazer alguma reforma. Em algumas casas, caíram os muros. Hoje moradores estão retornando para fazer a limpeza, mas nós estamos em alerta porque está marcando mais chuva - disse Gonçalves.
A cidade vizinha de Riozinho contabiliza os estragos e também decretou situação de emergência. O prefeito Airton Trevizani da Rosa está em Brasília onde se encontra com a Defesa Civil.
Os bairros mais atingidos foram a Mascarada e Chuvisqueiro, onde não há acesso nem mesmo a pé em virtude de um deslizamento de terra que isolou a comunidade onde fica a Cascata do Chuvisqueiro. Cerca de 70 pessoas estão ilhadas.
- Para garantir a segurança dos alunos, tendo em vista que muitas estradas foram seriamente danificadas pela força da água e há acessos bloqueados por quedas de barreiras, assim como os pontilhões de madeiras pelo interior foram comprometidos, optamos por suspender as aulas. Para quarta-feira faremos uma nova avaliação para vermos como está a situação - afirmou o prefeito.