Cinquenta crianças e adolescentes foram mortos na Capital e na Região Metropolitana nos cinco primeiros meses de 2015. Durante dois meses, investigação conjunta de Zero Hora e Diário Gaúcho apurou, que, a cada três dias, um jovem é executado antes de chegar à maioridade.
A voz que entoava o refrão de um funk carioca no vídeo postado em redes sociais era de criança. O corpo, franzino e pequeno, com os cabelos raspados e roupas largas, confirmava que era só um menino. Na música, ele dizia:
Hamilton não tinha o nome do pai no registro. Ainda bebê, foi entregue pela mãe a uma família de Viamão, mas eles desistiram do menino quando ele tinha cinco anos. Devolvido à mãe, passou a ser criado parte por ela, parte pela avó e pelos tios.
Geração assassinada
Aos 14 anos, adolescente era profissional do crime
Hamilton Vinícius, conhecido como Baleia, tinha extensa ficha criminal
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