Em atrito com o Palácio do Planalto, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), cobrou, nesta quarta-feira, uma posição da presidente Dilma Rousseff sobre o projeto que regulamenta a prática da terceirização no País. Ao chegar ao Senado, Renan foi questionado se o caminho mais adequado para a proposta é o veto presidencial depois de o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter dito na terça-feira que Dilma barrará a proposta.
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- Esse desfecho é de longo prazo, se vai vetar ou sancionar. Eu acho que o que se quer nesse momento é que a presidente diga claramente o que ela pensa do projeto, da precarização, do direito do trabalhador. Isso que ela precisa falar - afirmou.
Nessa terça, ao fazer uma dura defesa de mudança no projeto de regulamentação da terceirização aprovado pela Câmara dos Deputados, Renan havia dito que a presidente vai continuar sem falar no Dia Internacional do Trabalho se não trabalhar pela alteração da proposta aprovada pela Câmara dos Deputados. Dilma decidiu não fazer um pronunciamento oficial no 1º de maio.
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- A presidente não pode fazer isso. Se ela continuar fazendo isso, vai continuar não tendo condições de falar no dia 1º de maio - ironizou Renan ontem.
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