Segundo testemunhas, os homens carregavam fuzis Kalashnikov e um lança-foguetes quando invadiram a redação do Charlie Hebdo. Os autores gritaram "Vingamos o profeta!", em referência a Maomé - alvo de charges publicadas há alguns anos pela revista. O episódio provocou revolta no mundo muçulmano.
A autoria do atentado não foi reivindicada por nenhum grupo. Porém, os atiradores pareciam seguir orientações, sobretudo do grupo Estado Islâmico (EI). A França está envolvida na campanha militar internacional contra o EI no Iraque.
- Observamos claramente pela maneira que portam suas armas e agem discretamente, bem ao estilo militar, com frieza, que eles receberam treinamento. Eles não agiram por impulso - afirmou um oficial. - O mais impressionante é a sua atitude. Eles foram treinados na Síria, no Iraque ou em outro lugar, talvez até mesmo na França, mas o certo é que eles foram treinados - enfatizou.
Atentado em Paris
Suspeito mais jovem de ataque a revista francesa se entrega à polícia
Outros dois suspeitos, que tiveram imagens divulgadas pela polícia, seguem foragidos