O atentado contra a revista Charlie Hebdo nesta quarta-feira em Paris deixou 12 mortos, entre eles oito jornalistas, e 11 feridos, sendo que quatro em estado grave, disse o procurador da República, François Molins.
Os agressores gritaram "Alá é grande" e afirmaram que queriam "Vingar o Profeta", acrescentou em coletiva de imprensa.
Molins confirmou a morte de oito jornalistas, um funcionário e um economista do jornal e dois policiais.
Marcelo Rech: mortos falam mais alto do que nunca
Semanário simboliza o melhor do humor francês
Em vídeo da Agência Premières Lignes é possível ouvir tiros, vozes e um grito "Allahu Akbar"
Leia todas as notícias sobre o ataque
O que aconteceu
Três homens atacaram a sede da revista satírica francesa Charlie Hebdo, em Paris, matando 12 pessoas. Os homens encapuzados, armados com fuzis Kalashnikov, entraram no escritório por volta do meio-dia (9h de Brasília) desta quarta-feira e abriram fogo, deixando 12 vítimas fatais - oito jornalistas, dois funcionários da publicação e dois policiais.
Pelo menos quatro pessoas estão em estado grave. Após trocar tiros com a polícia, os terroristas fugiram do local em um carro dirigido por uma quarta pessoa em direção ao nordeste de Paris. As informações são do jornal The Guardian e da BBC News. Entre os mortos, estão o jornalista, cartunista e diretor do semanário, Stephane Charbonnier, conhecido como Charb, e três cartunistas: Cabu, Wolinski e Tignous.
Charlie Hebdo é uma revista satírica semanal conhecida pelo envolvimento em polêmicas. Um dos seus últimos tweets foi uma charge do líder do Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi. O semanário já havia sido alvo de outros atentados: em 2011, a sede foi incendiada após a publicação de charge sobre o profeta Maomé.
Al-Baghdadi representado em charge recente da revista
Califado do Terror: uma visita as cidades que recebem as vítimas do EI
ZH Explica: saiba o que quer o Estado Islâmico
Dinamarca sofre ataques incendiários após publicação de charges de Maomé
Milhares de afegãos protestam contra charges de Maomé e filme holandês
Vídeo mostra terroristas executando policial na saída da sede:
Confira imagens do local do atentado:
*Zero Hora com agências