Uma grande operação envolvendo grupos de elite da polícia ocorria na noite desta quarta-feira na cidade de Reims, no nordeste da França, horas após o ataque à revista satírica Charlie Hebdo em Paris, disse à AFP um oficial.
- Se os suspeitos não conseguiram fugir novamente vai haver tiroteio -, previu um membro do grupo de elite da polícia Raid, pedindo "a máxima prudência" aos jornalistas na região.
De acordo com dois jornais franceses, a polícia identificou os responsáveis pelo ataque. Seriam eles Hamyd Mourad, 18 anos, e os irmãos Said Kouachi, 34 anos, e Cherif Kouachi, 32 anos.
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O que aconteceu
Três homens atacaram a sede da revista satírica francesa Charlie Hebdo, em Paris, matando pelo menos 12 pessoas. Os homens encapuzados, armados com fuzis Kalashnikov, entraram no escritório por volta do meio-dia (9h de Brasília) desta quarta-feira e abriram fogo, deixando 12 vítimas fatais - 10 jornalistas e dois policiais
Pelo menos cinco pessoas estão em estado grave. Após trocar tiros com a polícia, os terroristas fugiram do local em um carro dirigido por uma quarta pessoa em direção ao nordeste de Paris. As informações são do jornal The Guardian e da BBC News. Entre os mortos, estão o jornalista, cartunista e diretor do semanário, Stephane Charbonnier, conhecido como Charb, e três cartunistas: Cabu, Wolinski e Tignous.
Charlie Hebdo é uma revista satírica semanal conhecida pelo envolvimento em polêmicas. Um dos seus últimos tweets foi uma charge do líder do Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi. O semanário já havia sido alvo de outros atentados: em 2011, a sede foi incendiada após a publicação de charge sobre o profeta Maomé.
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Vídeo mostra terroristas executando policial na saída da sede:
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*Zero Hora com agências