O presidente francês, François Hollande, decretou a quinta-feira "dia de luto nacional" na França e renovou seu apelo à união do país, após o atentado contra o semanário satírico Charlie Hebdo, que deixou 12 mortos e 11 feridos em Paris.
- Nossa melhor arma é nossa união. Nada pode nos dividir, nada deve nos separar - declarou o chefe de Estado, em um discurso curto e solene à Nação, transmitido por emissoras de televisão.
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Segundo Hollande, as bandeiras serão hasteadas a meio mastro durante três dias.
O presidente enalteceu os "corajosos cronistas" do Charlie Hebdo, um semanário que despertou críticas no mundo muçulmano após publicar charges controversas do profeta Maomé.
Oito de seus jornalistas, inclusive quatro dos mais conhecidos cartunistas do país, foram mortos no ataque ao escritório do semanário, no centro de Paris.
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- Estes são nossos heróis e é por isso que amanhã será um dia de luto naciona. Haverá, às 12 horas (9h no horário de Brasília) um momento de recolhimento em todos os serviços públicos e eu convido toda a população a se somar - acrescentou Hollande.
Ele também anunciou que reunirá na quinta-feira "os presidentes das duas assembleias, assim como as forças representadas no Parlamento para mostrar nossa determinação comum".
- Hoje, toda a República foi atacada. A República é a liberdade de expressão, a cultura, a criação, o pluralismo, a democracia. Foi isto que foi atacado - insistiu.
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Atentado aos jornalistas
"Nossa melhor arma é a união", diz presidente da França sobre ataque ao Charlie Hebdo
François Hollande declarou a quinta-feira como "dia de luto nacional" devido ao atentado
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