Ela foi a primeira a sentar no banco dos réus como culpada pelas 242 mortes no incêndio da boate Kiss. Mal a tragédia completara 24 horas e autoridades apontavam em entrevista coletiva, em Santa Maria, a legislação de prevenção a incêndio como responsável. Ou melhor, irresponsável. Assim, o então governador Tarso Genro (PT) definiu a lei em vigor: débil e irresponsável.
A partir da célere definição, desencadeou-se um longo processo de discussão para criação de novas leis - uma estadual e uma federal. Dois anos depois, a norma feita em Brasília e aprovada na Câmara - do deputado Paulo Pimenta (PT) - em abril do ano passado está em uma gaveta no Senado, esperando acordo da presidência da Casa com líderes para entrar em pauta de votação.
Kiss, 2 anos
Leis criadas para prevenir incêndios como o da Kiss ainda não trazem resultado
No Estado, aprovada às pressas em dezembro de 2013, legislação esbarra em burocracia e há brechas para interpretações. No Congresso, norma federal está engavetada