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Novo levantamento da Defesa Civil Estadual, divulgado no começo da manhã desta quarta-feira (2), indica que o Rio Grande do Sul tem 9.674 pessoas fora de casa em função de problemas causados pela chuva. São 88 municípios atingidos, sendo que 34 decretaram situação de emergência.
No balanço anterior, do fim da tarde de ontem, 8,2 mil pessoas estavam desalojadas ou desabrigadas por causa da enchente.
A cidade de Iraí, no norte do Estado, está em situação de calamidade pública. O maior número de pessoas fora de casa, agora, é verificado na Fronteira Oeste, onde deve voltar a chover.
São Borja e Itaqui tem, juntas, 4 mil pessoas atingidas pelas inundações. Já em Uruguaiana, onde os efeitos da enchente devem ser sentidos de forma mais intensa a partir de hoje, cerca de 200 pessoas foram removidas.
Em São Borja, o rio parou de subir nesta madrugada após atingir a marca de 16,7 metros acima do nível normal. Centenas de pessoas foram alojadas em ginásios e centros comunitários. A expectativa é que até sexta-feira (4), algumas famílias possam começar a retornar pra casa com o recuo gradual das águas.
Já em Itaqui e Uruguaiana a situação é mais crítica. O Rio Uruguai ainda deve subir por 48 horas nestas cidades e ampliar o contingente de flagelados.
Energia elétrica
A chuva ainda deixa 2.800 pontos sem energia elétrica no Estado. Na área da RGE, são dois mil. As cidades mais afetadas são: Porto Mauá, Porto Lucena e Dr. Maurício Cardoso. Na AES-Sul, 800 clientes seguem sem energia em São Borja, Santa Cruz do Sul e Santa Maria. A medida é preventiva e o abastecimento deve ser retomado assim que o nível da água voltar ao normal.