Um ano depois de anunciados, R$ 793 milhões voltados à prevenção a enchentes ainda não foram utilizados pelo Rio Grande do Sul. A verba faz parte do Plano Nacional de Gestão de Risco e Resposta a Desastres Naturais, lançado em dezembro do ano passado. Apesar de doze meses terem se passado, as obras não começaram a ser executadas.
Ao todo, nove projetos do Rio Grande do Sul foram contemplados para obras que vão auxiliar na prevenção às cheias e podem ser úteis até mesmo no enfrentamento à estiagem. O governo gaúcho alega que o atraso na utilização dos recursos acontece por conta da burocracia, já que os projetos dependem do aval da Caixa Econômica Federal e do Ministério das Cidades.
"(O atraso) É normal. Os projetos não estão demorando mais do que as obras desse porte costumam demorar. Nós temos cumprido uma série de etapas junto à Caixa e ao Ministério das Cidades, e às vezes ajustes são necessários", afirma o secretário de Obras e Irrigação, Luiz Carlos Busato.
Dos nove projetos contemplados, quatro aguardam liberação do Ministério das Cidades para que a licitação da obra possa ser lançada. Eles beneficiam as cidades de Porto Alegre, Alvorada, Viamão, Eldorado do Sul e Novo Hamburgo. Dois, relativos à cidade de Gravataí, ainda vão precisar de ajustes. Em outros três, referentes aos municípios de Rolante e Taquara, os recursos serão destinados à elaboração de projetos.