O beagle Ricardinho, um dos 178 animais resgatados do Instituto Royal na madrugada do dia 19 de outubro, em São Roque, interior de São Paulo, ganhou destaque nas redes sociais.
Em uma página do Facebook, ativistas publicaram uma imagem o cão aparece com uma prótese no maxilar, que deixa seus dentes caninos superiores colados aos inferiores. Eles alegam que a instituição promovia experimentos e comercializava os beagles também para fins ortodônticos.
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Ricardinho tem sete anos e é um dos patriarcas da linhagem de cães resgatados. Ele sofre de insuficiência renal e descalcificação óssea decorrente da doença. Por isso, o animal necessita de cuidados especiais. O cão teria sido diagnosticado há dois anos.
Em entrevista à Folha de S.Paulo, a gerente-geral do Instituto Royal Silvia Ortiz contestou a versão dos ativistas sobre maus-tratos. Segundo ela, a placa da mandíbula não era um experimento e, em função dos problemas renais, Ricardinho pode morrer se não receber tratamento médico adequado.
- O Royal poderia ter descuidado do animal e deixando-o à própria sorte, como os ativistas dizem que fazemos. Mas fomos a uma clínica veterinária especializada em odontologia para encomendar uma prótese - disse Silvia.
Nas redes sociais, usuários se solidarizaram com o estado de saúde do beagle.
- Se o instituto soltasse uma lista de todos os cães e seu estado clínico de doenças e alergias, os novos donos iam saber o que fazer - sugeriu uma usuária na página "Adote um animal resgatado do Instituto Royal", no Facebook.
Risco de vida
Resgatado do Instituto Royal, beagle Ricardinho ganha destaque nas redes sociais
Cão sofre de insuficiência renal e tem prótese no maxilar - o gerou polêmica sobre experimentos
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