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A derrota do Kansas City Chiefs para o Philadelphia Eagles no Super Bowl LIX, disputado domingo (9), em Nova Orleans, ficou marcada por um dos piores desempenhos da franquia desde que o quarterback Patrick Mahomes assumiu a titularidade. O ataque não rendeu e o passador teve dificuldades para superar a defesa dos Eagles.
A diferença derradeira foi de 18 pontos, mas chegou a 28 na reta final da partida. Explicar uma derrota, ainda mais da maneira que foi, é uma tarefa complicada, mas há motivos que ajudam a entender por onde passou o fraco desempenho dos Chiefs.
Três motivos para a derrota dos Chiefs no Super Bowl
Linha ofensiva com desempenho abaixo
Responsável por segurar a pressão e dar tempo para o quarterback pensar, a linha ofensiva de Kansas City não fez nada disso. Os jogadores erraram bloqueios e foram dominados pela defesa de Philadelphia.
O resultado disso foram seis sacks em Mahomes, que não tinha tempo para analisar o campo e encontrar seus recebedores. Nas conquistas anteriores, a linha ofensiva tinha sido sólida e conseguiu segurar os adversários. No Super Bowl LIX, os Eagles souberam se aproveitar das falhas e da falta de talento na unidade.
Patrick Mahomes em noite de humano
O melhor quarterback da NFL na atualidade mostrou que também é humano. É verdade que a sua linha ofensiva não o ajudou com tempo para ler a defesa. Contudo, Mahomes teve erros individuais que fizeram a diferença. As duas interceptações, por exemplo, poderiam ter sido evitadas.
Além disso, a conexão do quarterback com os recebedores não esteve boa. A culpa nesses casos é dividida. Mesmo assim, era esperado mais de um jogador que é a cara da NFL e que estava prestes a fazer história. O desempenho ruim será lembrado num futuro debate, caso exista, sobre quem foi melhor entre ele e Tom Brady.
Displicência da defesa
A defesa dos Chiefs não teve um desempenho ruim na partida. Foram 18 pontos cedidos para o ataque dos Eagles. Fora isso, a unidade defensiva de Philadelphia e o kicker Jake Elliott foram responsáveis pelos 22 restantes.
Apesar disso, a defesa de Kansas City teve momentos em que poderia mudar o jogo, mas cometeu faltas que não podem ser feitas em um jogo como o Super Bowl. Displicência que custou mais do que os pontos cedidos.