De pressionado pela torcida a líder do Grupo B. Esse foi o efeito da vitória do Santos neste domingo diante do Água Santa na Vila Belmiro. Na entrevista coletiva, o treinador português Pedro Caixinha abriu a conversa com os jornalistas para comentar a atuação da equipe.
"Procuramos ter uma continuidade em relação ao bom jogo contra o Corinthians. Tivemos uma dinâmica diferente com a entrada do Soteldo. Obrigamos o adversário a jogar em um bloco mais baixo e criamos boas chances de ficar perto do gol deles", afirmou o treinador em sua análise sobre o primeiro tempo.
Na etapa final, com a mudanças táticas do técnico Pintado, o Santos precisou se adaptar, mas Caixinha considerou a postura do time bastante positiva. "O adversário mudou, jogou no 4-3-3 e tivemos que jogar mais por fora. O time ficou compacto e equlibrado. Levamos um gol, mas tivemos sobriedade para garantir o resultado positivo.
Um assunto extracampo também entrou na pauta dos jornalistas. Na véspera da partida, um grupo de torcedores fez um protesto em frente ao CT Rei Pelé e rojões foram atirados numa forma de pressionar o treinador pelos resultados negativos.
Sobre o assunto, Caixinha não demonstrou preocupação. "Não tenho controle sobre o comportamento dos outros. São situações que não conseguimos evitar e não me preocupa de forma alguma. Isso não me pressiona. A pressão que coloco no meu trabalho é acordar às 5h da manhã e trabalhar até as 10h da noite. Ninguém vai me dizer o que fazer. Não é mais ou menos bomba que vai me pressionar", afirmou o comandante.
O Santos volta a campo neste meio de semana, pela penúltima rodada da fase de classificação do Campeonato Paulista e recebe o Noroeste, na quarta-feira. Na classificação, o clube agora lidera o Grupo B e soma 12 pontos, um a mais do que os outros três integrantes da chave: Guarani, Red Bull Bragantino e Portuguesa.
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