O Australian Open é o primeiro dos quatro Grand Slams da temporada do tênis. Apesar de ser realizado em janeiro, os atletas estão preparados e o momento nas competições que antecedem o Major australiano importa mais do que o normal. Os cenários são incertos e não existe apenas um grande favorito para vencer, tanto no masculino, quanto no feminino.
As partidas da chave principal começam no sábado (11) e vão até o dia 26 de janeiro, quando será realizada a final masculina. Em 2024, Jannik Sinner venceu entre os homens e Aryna Sabalenka entre as mulheres. Atualmente, ambos lideram os respectivos rankings mundiais.
Disputa intensa no masculino
O tenista italiano lidera o ranking com certa folga, tendo mais de quatro mil pontos de vantagem para o segundo colocado, que é o alemão Alexander Zverev. Contudo, Sinner precisa defender os pontos do título de 2024 e uma derrota pode equilibrar a tabela da ATP.
O que pode dificultar a vida dele é o fato de ter muitos tenistas de alto nível com capacidade de brigar pelo título. O espanhol Carlos Alcaraz, que é o terceiro colocado, sempre apresenta perigo. Atrás dele, Taylor Fritz, dos EUA, cresceu na reta final da temporada passada e pode surpreender.
Claro que Novak Djokovic jamais pode ser descartado da disputa. Por mais que o sérvio ocupe apenas a sétima posição, ele já venceu o Australian Open 10 vezes e conhece os caminhos.
Além dos melhores ranqueados, o mundo estará de olho em João Fonseca. O brasileiro de 18 anos furou o quali e vem numa sequência de 13 vitórias e dois títulos conquistados. Na primeira rodada, o adversário será o russo Andrey Rublev, número nove do mundo.
Novas caras podem surgir no feminino
As duas principais tenistas da atualidade no circuito feminino seguem em alta. Sabalenka lidera o ranking, seguida de perto pela polonesa Iga Swiatek. Elas são as principais favoritas ao título, mas há outros nomes que devem chegar bem na disputa.
Coco Gauff, dos EUA, é a terceira colocada e costuma dar trabalho para qualquer adversária. A italiana Jasmine Paoline ficou no quase duas vezes em 2024, perdendo duas finais de Grand Slam, mas mostrou que merece ser respeitada.
A chinesa Qinwen Zheng e a cazaque Elena Rybakina são dois nomes fortes que estão no top 10. Fora dele, a russa Mirra Andreeva, de apenas 17 anos, deve ter mais destaque em 2025. Bia Haddad Maia é o grande nome do tênis brasileiro feminino e com um novo treinador na equipe existe mais expectativa de que ela possa brigar mais nos principais torneios.