
O Brasil está classificado para as quartas de final da Copa América. Porém, os dois empates na fase de grupos — o segundo deles contra a Colômbia nesta terça-feira (2) — fizeram com que o time de Dorival Júnior não passasse dos cinco pontos, atrás da Colômbia, com sete.
A posição secundária está longe do que torcida brasileira esperava em um grupo que também tinha Costa Rica e Paraguai. Assim, depois do 1 a 1 com os colombianos, a necessidade de melhorar permeou as falas dos jogadores brasileiros. Para o zagueiro Marquinhos, faltou controlar mais a bola dentro do campo adversário.
— A gente enfrentou uma seleção da Colômbia que vive um momento de entrosamento. A gente também tem muito a crescer. Estamos tentando acelerar esse processo. Temos que ser honestos com nós mesmos. Temos muito a crescer e melhorar, principalmente nesses grandes jogos — comentou.
O adversário do Brasil nas quartas de final será o Uruguai, o primeiro do Grupo C. O jogo ocorre no próximo sábado (6), às 22h, em Las Vegas.
Autor do gol brasileiro na partida, Raphinha colocou na conta do desentrosamento as dificuldades enfrentadas diante da Colômbia. O atacante do Barcelona avalia que, apesar dos resultados, há uma evolução na equipe de Dorival Júnior.
— Acho que eles vêm trabalhando com esse grupo há muito mais tempo que a gente. O treinador deles (Néstor Lorenzo) está no comanda da seleção há muito mais tempo que o Dorival. Isso não muda o fato de que a nossa seleção está evoluindo a cada jogo. A gente está no caminho certo. Quem quer ser campeão não tem que estar escolhendo seleção na próxima fase. A gente tem que estar preparado e dar o nosso melhor — afirmou.
O Brasil não poderá contar com Vini Jr. contra os uruguaios. O atacante levou o segundo amarelo e está suspenso. Endrick lamentou o desfalque na saída de campo e preferiu não comentar sobre a possibilidade de ser titular na ausência do companheiro.
— É muito difícil porque é o Vini. Vocês sabem o que ele faz dentro de campo. Está sem ele é muito difícil, mas todos os 26 atletas que vieram para cá estão preparados — avaliou.