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A Copa América 2024, nos Estados Unidos, terá a implementação do cartão rosa, com foco no protocolo de suspeita de traumatismo cranioencefálico ou concussão cerebral de algum jogador durante uma partida. A partir da novidade, poderá ser realizada até uma substituição por equipe, a cada jogo, em caso de possível lesão na cabeça.
A nova regra integra o artigo 96 do regulamento da competição de seleções. Caso o técnico do time opte por substituir o atleta com suspeita de concussão, é necessário informar a um dos árbitros da partida, para que o cartão com a cor diferenciada seja acionado, e a mudança ocorra de forma devidamente sinalizada. Neste caso, a mudança não contará entre as outras cinco trocas permitidas por jogo (seis, no caso de prorrogação).
O jogador substituído não poderá retornar ao campo e deve ser encaminhado, sempre que possível, ao vestiário ou a um centro médico. Além disso, a Conmebol exige que em até 24 horas após o término da partida, o médico da equipe envie um relatório de avaliação de concussões cerebrais sobre o atleta em questão para a entidade.
A nova regra, no entanto, tem algumas ressalvas. Se uma substituição normal for feita ao mesmo tempo que uma por suspeita de traumatismo cranioencefálico ou concussão cerebral, o time perde uma das cinco alterações que tem direito no jogo.
Outro ponto a se destacar é que a mudança de jogador por concussão gera à equipe adversária o direito a uma substituição adicional. A norma da Conmebol indica que a arbitragem vai informar o clube oponente sobre o acréscimo.
As novas regras entram em vigor na Copa América, que ocorre de 20 de junho a 14 de julho. O Brasil está no Grupo D e estreia no dia 24, contra a Costa Rica. Colômbia e Paraguai completam a chave.