A transmissão da decisão pela Rádio Gaúcha contará com um convidado especial. Jari da Rocha, o Jarico, participará da jornada esportiva de Atlântico x Corinthians direto do Caldeirão do Galo. Atual técnico da Sercesa, de Carazinho, ele ostenta no currículo dois títulos de Liga Nacional, duas Taças Brasil, cinco Estaduais, uma Copa Sul-Americana e um Mundial, em passagens marcantes por ACBF, Inter, Ulbra e Enxuta. O comentarista improvisado falou sobre a expectativa para a decisão de domingo.
Como vê a final da Liga entre Atlântico e Corinthians?
A competição teve um nível altíssimo. O que surpreendeu foi que as equipes que fizeram as melhores campanhas das primeiras fases ficaram de fora das finais. Atlântico e Corinthians não estavam entre os mais bem colocados e chegaram. Isso mostra, principalmente, como o campeonato muda a partir do mata-mata.
Como o Atlântico pode reverter a desvantagem?
O Atlântico tem o potencial da torcida, o jogo é em casa, a quadra em que estão acostumados a atuar, é muito rápida. Eles têm conseguido virar em Erechim. Vai enfrentar um Corinthians maduro, que sabe encarar esse tipo de jogo. Então, vejo que o primeiro passo para o Atlântico é focar no tempo normal e fazer o resultado. Depois vê o resto.
Onde está a maior força do Corinthians?
O conjunto é muito forte, com um técnico jovem, Deividy Hadson, que veio do Ceará depois de ter demonstrado potencial ao ganhar a Copa do Brasil de 2021 em cima do próprio Corinthians. Ao longo do ano, em um jeito simples, com um futsal raiz, com jogadores experientes como Allan e Deives fazendo a diferença. E tem uma camisa muito pesada.
Por que vale a pena acompanhar essa decisão?
Porque vai ser um grande jogo, emocionante, a final é diferente de se assistir. O Atlântico vai ter de tomar as rédeas da partida, sabendo dos perigos do futsal. Mas o ginásio lotado, a força do time, isso tudo será um espetáculo lindo.