O terceiro adversário do Brasil no Campeonato Mundial masculino de vôlei é um estreante. Sem nenhuma tradição na modalidade, o Catar conta com uma legião estrangeira em seu elenco: dos 14 convocados, cinco são naturalizados. Esta prática faz parte da política esportiva do governo catari e é adotada em todas as modalidades.
No grupo estão o ponteiro brasileiro Renan Ribeiro, 32 anos; o ponta montenegrino Bojan Djukic, 31; os sérvios Milos Stevanovic, levantador de 33 anos e o ponteiro Nikola Vasic, 33; e o oposto marroquino Youssef Oughlaf, 33, e 2,04m, que marcou até o momento 22 pontos na competição.
Com a classificação para a disputa de seu primeiro Mundial, o argentino Camilo Soto, campeão mundial sub-23 em 2017, com a seleção de seu país, e que está no país árabe desde 2018 ganhou status de ídolo nacional e teve seu trabalho muito elogiado pelo presidente da Associação de Voleibol do Catar (QVA), Ali Ghanem Al Kuwari.
— Camilo Soto começou a trabalhar com a Associação e, em pouco tempo, vimos um grande desenvolvimento e um maior nível para nossos jogadores. Ele também começou a trabalhar jogadores mais jovens com o objetivo de utilizá-los na seleção principal no futuro. Este projeto nos ajudou a conquistar grandes objetivos em um curto período, ganhar a Copa da Ásia de 2018 e terminar em quinto no campeonato asiático deste ano e nos classificarmos para o Mundial — comentou o dirigente em entrevista para a Federação Internacional de Voleibol (FIVB).
Na Eslovênia, sede do Grupo B, onde os cataris começaram perdendo para o Japão (3 a 0) e foram superados por Cuba (3 a 1).
Confira os jogadores do Japão no Mundial:
- Levantadores: Milos Stevanovic e Abdullah Hassanein
- Ponteiros: Renan Ribeiro, Bojan Dukic, Nadir Sadikh e Nikola Vasic
- Opostos: Youssef Oughlaf e Hammad Dahi
- Centrais: Belal Abunabot, Ibrahim Ibrahim, Abdulwahid Osman e Gamal Noaman
- Líberos: Mahmoud Essam e Sulaiman Saad