O Ministério Público de Milão enviou ao Ministério da Justiça um pedido de extradição e um mandado de prisão internacional para Robinho. No fim de janeiro, o jogador teve a pena de nove anos de prisão por violência sexual contra uma jovem de 23 anos ratificada pela Justiça italiana. As informações são do jornal "La Repubblica".
Apesar do pedido, a Constituição do Brasil veta a extradição de brasileiros natos — a lei local limita as hipóteses de cumprimento no Brasil de sentença estrangeira apenas para reparação do dano ou aplicação de medida de segurança.
O jornal alerta que a medida solicitada pelo Ministério Público de Milão pode permitir que o jogador seja preso caso decida deixar o país rumo a outros destinos.
De acordo com a Justiça italiana, o jogador participou de estupro coletivo em uma boate da Itália, em 2013. Robinho e outras cinco pessoas foram condenadas em primeira instância, na Itália, por violência sexual. O atleta chegou a ser um dos desfalques do Istanbul Basaksehir contra a Roma, pela Liga Europa, em 2019. Como a partida foi realizada na Itália, o brasileiro temia o risco de ser preso, segundo apontou o jornal espanhol "As".
Aos 37 anos, Robinho está sem clube. Em 2020, após a repercussão do caso, o jogador rescindiu contrato com o Santos sem ter entrado em campo.