O governo australiano cancelou, nesta sexta-feira (14), pela segunda vez, o visto de Novak Djokovic em meio à batalha para deportar a estrela do tênis por não estar vacinado contra a covid-19.
Em um comunicado, o ministro da Imigração, Alex Hawke, disse ter tomado esta decisão por motivos de "saúde e ordem pública". O cancelamento implica que Djokovic pode ter sua entrada proibida no país por três anos, exceto sob certas circunstâncias.
De acordo com o primeiro-ministro australiano, Scott Morrison, esta decisão foi tomada para proteger o resultado dos sacrifícios feitos pelos cidadãos de seu país contra o coronavírus.
— Os australianos fizeram muitos sacrifícios durante esta pandemia e esperam, como é lógico, que o resultado desses sacrifícios seja protegido — afirmou Morrison em um comunicado divulgado nesta sexta.
O tenista está no país para participar do Australian Open , que começa no próximo domingo (16). Mesmo sem vacina para covid-19, o sérvio havia recebido permissão especial para disputar o primeiro Grand Slam da temporada. Porém, na semana passada, foi barrado no aeroporto. Desde então, ficou retido em um hotel. Na segunda-feira (10), a justiça australiana aceitou recurso de Djokovic, e o tenista havia sido liberado para ingressar no país.
Durante a semana, o atleta admitiu que não cumpriu isolamento após testar positivo para covid. Ele afirmou ainda que houve um "erro" no preenchimento do formulário apresentado na imigração.