Os jogadores do Macaé se sentaram no gramado do Estádio Conselheiro Galvão antes da partida contra o Madureira, pelo Campeonato Carioca, como forma de manifestação.
O protesto se deu por conta de salários atrasados e pela falta de condições de treinamento, de acordo com publicação da diretoria do clube no Instagram. A nota dá razão aos atletas, mas culpa a Ferj pelo ocorrido.
Com a bola rolando, o Madureira venceu o Macaé por 4 a 2. O time vitorioso na partida ainda sonha com uma vaga na semifinal da Taça Guanabara. O Macaé, que somou apenas um ponto em toda a competição, está rebaixado.
Rodrigo Yuri e Rhuan fizeram os dois primeiros para o time da casa, no início e no final da primeira etapa. No recomeço da partida, Edy e Wallacer empataram. Mas Juninho e Caíque Valdivia confirmaram o triunfo mandante.
Confira a nota do Macaé:
"A diretoria do clube respeita o posicionamento do nosso elenco, que vem sendo prejudicado com a falta de treinamentos adequados!
Nosso município e os circunvizinhos, devido à pandemia, proibiram o uso de campos e similares por decretos.
Enviamos ofício para a Ferj, que respondeu que deveríamos treinar em cidades que estivessem liberadas, porém o clube não recebeu, até o momento, nenhum pagamento referente às cotas de transmissão da TV, inviabilizando o pagamento das despesas com mudança de cidade durante a competição.
Nossos atletas estão prejudicados no aspecto técnico e também financeiro, sem o sagrado direito de recebimento de salários (que o clube não tem condições de arcar sem recebimento da única fonte de recursos do campeonato) e têm todo o direito de protestar, até mesmo pela patente ausência de isonomia técnico-esportiva que afeta um clube que não pode treinar por motivo de força maior.
Esperamos que esse protesto espontâneo e legítimo dos atletas produza a sensibilização do órgãos competentes da administração do futebol carioca e também dos clubes coirmãos de modo a serem imediatamente adotadas as providências para minimizar nossas dificuldades!"