A Federação Italiana de Futebol (FIGC) anunciou nesta sexta-feira (26) a aplicação de uma série de sanções contra a Lazio por violar normas sanitárias contra a covid-19, incluindo uma multa de 150.000 euros (R$ 1,020 milhão).
O presidente do clube romano, Cláudio Lotito, foi suspenso das funções por sete meses, juntamente com os dois médicos da equipe, Ivo Pulcini e Fábio Rodia, que receberam pena de um ano, informou a entidade em um comunicado. O clube anunciou nesta sexta-feira que vai recorrer.
Os dirigentes da Lazio foram acusados em meados de fevereiro de terem ocultado às autoridades sanitárias oito casos de contágio de coronavírus de sócios do clube, descobertos no final de outubro, véspera de vários jogos importantes, incluindo um da Liga dos Campeões.
A federação italiana condenou o clube romano por "permitir" a participação de três jogadores nos treinos coletivos de 3 de novembro, apesar de terem testado positivo para covid-19 no dia anterior.
" A Lazio autorizou a entrada em campo de jogadores que tinham a obrigação de cumprir um período de isolamento (...) de pelo menos dez dias". disse a FIGC.
São jogadores que disputaram a partida Torino-Lazio (3-4) no dia 1º de novembro e Lazio-Juventus (1-1) no dia 8 de novembro, informou a federação, que não cita os nomes dos jogadores envolvidos.
O Ministério Público Federal solicitou uma multa de 200.000 euros (R$ 1,361 milhão) e uma suspensão de 13 meses para Lotito e de 16 meses para os médicos.
Em um comunicado, a Federação Italiana afirmou que valoriza que se tenha levado em conta a solidez do dossiê contra a Lazio, mas anunciou que entraria com um recurso por ter exigido uma multa mais elevada.
* AFP