É certo que o seu time de futebol tem, em campo, protagonistas negros. Na dupla Gre-Nal, Jean Pyerre e Edenilson entre as principais peças. E o mesmo ocorre com quase todos os clubes brasileiros. Mas o protagonismo fica nas quatro linhas. Fora delas, negros têm pouco espaço. Só há um técnico afrodescendente entre os 20 clubes da Série A: Jair Ventura, do Sport. Presidentes de clubes são, sem exceção, todos brancos. A falta de representatividade de minorias étnicas em posições de liderança no esporte é mais uma face do racismo estrutural — um conjunto de práticas institucionais, históricas, culturais e sociais que coloca um grupo étnico em posição desfavorável.
Questão social
As lições de NFL e NBA para combater o racismo no esporte
Ligas profissionais dos Estados Unidos, com iniciativas e realidades diferentes, podem servir como inspiração para a situação no Brasil
Antônio Collar
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